sábado, 9 de novembro de 2013

Período Composto

Período composto é dividido em :
I- Orações coordenadas
II- Orações intercaladas
III- Orações subordinadas

É um período composto  porque há mais de uma oração e, consequentemente, se está relacionado à subordinação é porque existe uma relação de dependência entre as orações que o compõem. Tal dependência é manifestada pela função sintática que um determinado termo de uma oração exerce sobre a outra. Assim, analisaremos o enunciado que segue, vejamos:
Quis que as encomendas fossem entregues pessoalmente.
Constata-se que a segunda oração carrega em si um termo sintático referente à outra (que no caso é a primeira), ou seja, o termo em destaque representa o objeto direto do verbo querer, haja vista que “quem quer, quer algo”. Dessa forma, por demarcar essa dependência com a primeira oração, ela é denominada de subordinada.
Tendo em vista a função que exercem, as orações subordinadas se classificam em subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais. Vejamos:
Orações subordinadas substantivas
Exercem as funções próprias de um substantivo. Perceba: 
Esperamos a sua volta. Temos que “volta”, nesse caso, representa o núcleo do objeto direto referente ao verbo “esperar”. Este pode ser substituído por uma oração com função sintática equivalente, ora manifestada por:
Esperamos que você volte. (a sua volta)
O termo em destaque caracteriza uma oração subordinativa substantiva.  
De acordo com a classificação, as substantivas se subdividem em: subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, completivas nominais, predicativas e apositivas, podendo também ser conectivas, justapostas ou reduzidas.
As conectivas são aquelas introduzidas pelas conjunções “que” e “se”:
Não sabemos se ele voltará em breve. 
Falam que os preços serão novamente reajustados. 
Justapostas – Introduzidas pelos advérbios ou pronomes interrogativos (quando, quem, como, quando, entre outros):
Não vimos quem invadiu a pista contrária.
Não sei onde podemos encontrá-la novamente.
Reduzidas – Aquelas que não são introduzidas por conectivo, e o verbo sempre assume uma forma nominal (gerúndio, particípio e infinitivo):
Supomos ser ele o autor do atentado. (percebe-se que o verbo “ser” assume a sua forma original – infinitivo)
Orações subordinadas subjetivas
Atuam como sujeito do verbo da oração principal:
É essencial que você compareça à reunião.
                   Or. subord. substantiva subjetiva
Objetivas diretas
São aquelas que exercem a função de objeto direto em relação ao verbo da oração anterior (principal): 
Queremos que você seja nosso parceiro.
                     Or. subord. substantiva objetiva direta
Objetivas indiretas
Atuam como objeto indireto, complementando o verbo da oração anterior:
Lembre-se de que precisamos voltar cedo.
                  Or. subord. substantiva objetiva indireta
Completivas nominais
Exercem a função de complemento nominal de um nome da oração anterior:
Tenho a impressão de estar sempre em dúvida em relação a algo.
                                Or. subord. Substantiva completiva nominal
Apositivas
Atuam como aposto de um termo da oração principal:
Só me resta uma alternativa: revelar todo o segredo.
                                               Or. subord. substantiva apositiva
Predicativas
Atuam como predicativo do sujeito da oração principal:
A verdade é que ele não se mostra mais interessado em continuar.
                     Or. subord. substantiva predicativa
Orações subordinadas adjetivas
As orações subordinadas adjetivas desempenham a função própria de um adjetivo (adjunto adnominal e aposto explicativo, em algumas circunstâncias). Pelo fato de acrescentarem ao substantivo, ou ao pronome de outra oração, uma ideia mais importante ou menos importante, classificam-se como restritivas e explicativas. Tais orações são sempre representadas por pronomes relativos, ora demarcados por “que, o qual, a qual, cujo, cujos, os quais, as quais”, etc.
Adjetivas restritivas
São aquelas que restringem o sentido do termo anterior, individualizando-o:
A garota que passava naquele momento socorreu-me.
Temos que o termo em destaque representa a oração subordinada adjetiva restritiva, por fazer referência àquela garota em especial – a que passava naquele momento.     
Adjetivas explicativas
Assim se caracterizam pelo fato de realçarem ou ampliarem dados referentes a um termo anterior – significativamente expresso:
Rio de Janeiro, que é considerada a cidade maravilhosa, oferece distintas atrações turísticas.
Contatamos que o termo demarcado entre vírgulas representa a oração subordinada adverbial explicativa.
Voltando à questão das orações subordinadas adjetivas, elas também aparecem na forma reduzida, bastando para isso eliminar o pronome relativo e empregar o verbo no particípio, gerúndio e, raras as vezes, no infinitivo. Vejamos alguns exemplos:
Visitei os primos que chegaram da Europa. Visitei os primos chegados da Europa.   (Or. subord. adjetiva reduzida de particípio)
Nesta classe há alunos que se esforçam bastante. Nesta classe há alunos se esforçando bastante.  (Or. subord. adjetiva reduzida de gerúndio)
Orações subordinadas adverbiais
São aquelas que exercem a função de adjunto adverbial do verbo da oração principal. Assim como ocorre com os adjuntos adverbiais, uma vez que sua classificação se dá por meio da circunstância que exprimem, ocorre também com as subordinadas adverbiais, que se classificam em nove grupos, estudados a seguir:
Causais
Exprimem a causa, o motivo do fato expresso na oração principal. Geralmente são introduzidas pelas conjunções: como, já que, porque, visto que, uma vez que, entre outras:
Como estava chovendo bastante, desistimos do passeio.
Or. subord. adverbial causal
Comparativas
Estabelecem uma comparação, seja esta de igualdade, inferioridade ou superioridade, em relação ao termo expresso na oração principal. São introduzidas pelas seguintes conjunções: assim como, tal qual, tão ou tanto como, mais que ou do que, como, etc.:
Tal qual um anjo, dormia tranquilamente.
Or. subord. adverbial comparativa
Concessivas
São caracterizadas pela quebra de expectativa, pela ideia de contraste, obstáculo, em relação ao termo expresso na oração principal. Tais orações geralmente são introduzidas pelas conjunções: ainda que, mesmo que, por mais que, se bem que, embora, entre outras:
Embora tivesse se esforçado bastante, não obteve bom resultado. 
Or. subord. adverbial concessiva
Conformativas
Indicam a circunstância de conformidade, isto é, revelam o caminho a ser adotado para a execução do que se declara na oração anterior. As conjunções que as introduzem são demarcadas por: como, conforme, segundo, consoante:
Conforme o professor solicitou, fizemos a pesquisa.
Or. subord. adverbial conformativa
Consecutivas
Revelam a consequência do fato expresso na oração principal, ora introduzida pelas conjunções: de forma que, de modo que, sem que, tão, tanto, tamanho, de sorte que, etc.:
O temporal foi tamanho, que toda a cidade ficou destruída.
                                        Or. subord. adverbial consecutiva
Condicionais
Expressam uma condição para a realização do fato expresso na oração principal, introduzidas pelas conjunções: se, caso, desde que, salvo se, contanto que, a menos que, entre outras:
Poderá até não comparecer à reunião, desde que apresente justificativas.
                                                        Or. subord. adverbial condicional
Finais
Exprimem a intenção, a finalidade do que se declara na oração principal. Tais orações são integradas pelas conjunções: para que, a fim de que, por que e que:
A fim de que pudessem chegar a um consenso, resolveram conversar. 
Or. subord. adverbial final
Temporais
Expressam a ideia de tempo, fazendo referência a fatos simultâneos, anteriores ou posteriores, expressos na oração principal. São introduzidas pelas conjunções: assim que, sempre que, cada vez que, agora que, quando, enquanto, logo que, depois que, etc.:
Assim que você saiu, eles chegaram do passeio.
Or. subord. adverbial temporal
Tais quais as substantivas e as adjetivas, as subordinadas adverbiais também podem aparecer sob a forma reduzida, ou seja, desprovidas do conectivo (conjunção), apresentando o verbo numa das formas nominais: gerúndio, infinitivo ou particípio:
Praticando bons atos, será respeitado por todos.
Or. subord. adverbial condicional reduzida de gerúndio (desde que pratique bons atos...) 
Aplaudida por todos, constatou a grandeza de seu trabalho.
Or. subord. adverbial causal reduzida de particípio (Constatou a grandeza de seu trabalho, uma vez que foi aplaudida por todos)
Ao receber a visita de alguns amigos, viu o quanto era querida por todos.
Or. subord. adverbial temporal reduzida de infinitivo (Quando recebeu a visita de alguns amigos, viu o quanto era querida por todos)
Orações intercaladas ou interferentes
Assim se caracterizam por se mostrarem independentes da estrutura sintática do período. Utilizadas na intenção de inserir uma observação, ressalva, opinião ou advertência do emissor, são sempre isoladas por vírgulas, travessão ou parênteses:
Vamos comemorar, disse um dos colegas, esta data muito importante para todos.
O termo ora expresso entre vírgulas (como também poderia estar entre parênteses ou travessão) representa a modalidade em questão.
A diferença entre orações em relação de coordenação e subordinação com base no conceito de “Predicados e argumentos”:
Enquanto as orações subordinadas funcionam como argumentos de predicados verbais ou nominais (termos relacionados a verbos ou a nomes), as orações em relação de coordenação não funcionam como argumentos de predicados. Em outras palavras, orações subordinadas apresentam relação de dependência sintática e semântica, orações coordenadas apresentam relação de independência sintática e dependência semântica.
(1) Cheguei cedo, peguei minha senha e sentei.
(2) Nessas férias viajei, vi os amigos e descansei bastante.
(3) Eu viria hoje, mas me carro quebrou.
(4) Espero que sejas feliz.
(5) O aluno que estuda aprende.
(6) Sairemos quando ele chegar
(7) É preciso viver.

B39BAF5– Karlla Thaiane

Tipos de Sujeito

   O sujeito é o elemento principal de uma frase, sem ele o texto não tem sentido completo; ele sempre vem seguido de um predicado e muitas vezes é necessário um complemento. 
Exemplo: "O otimismo é uma virtude"

   Podemos observar então neste caso que: "O otimismo" é o sujeito da frase, e "é uma virtude" o predicado. Para descobrirmos quem é o sujeito da frase, é preciso "fazer uma pergunta" para o verbo, como: "o que é uma virtude?" a resposta será "o otimismo", assim pode se identificar o sujeito da frase.
   Porem não exite só um tipo de sujeito. Logo abaixo veremos que outros sujeitos podem aparecer em textos e frases.

   Sujeito simples: Ocorre quando o sujeito possui só um núcleo, sendo assim esse núcleo, a ideia principal dentro do texto.
   Ex: O menino está cansado. Como núcleo, temos "menino".

   Sujeito composto: Quando a frase possui mais de um Núcleo(sujeito).
   Ex: João e Maria estavam acampando. Como núcleo temos "João e Maria", ou seja, dois sujeitos.

   Sujeito oculto: Neste caso só podemos identificar o sujeito a partir da desinência verbal. O sujeito está na frase, mas está oculto e pode ser recuperado.
   Ex: Chegamos atrasados para a aula. Neste caso o sufixo -os mostra que o podemos resgatar o pronome "nós".

   Sujeito indeterminado: Neste caso o sujeito não aparece e nem pode ser resgatado, mas ele existe de alguma forma.
   Ex: "Precisa-se de funcionários competentes naquela empresa". Não é possível resgatar o sujeito nem pela terminação do verbo ou pelos elementos que se ligam com o predicado. "Quando o verbo está na terceira pessoa do singular acompanhado do pronome “se” funcionando como índice de indeterminação do sujeito"
   Ex: "Falaram mal de você na empresa". Quando o verbo está na terceira pessoa do plural também é indeterminado.

   Sujeito inexistente ou oração sem sujeito: Este caso ocorre quando não sabemos a que elemento o predicado se refere.
   Ex: Está chovendo muito no Brasil. Quando se trata de um fenômeno da natureza o sujeito é inexistente.
   Ex: Há muitas frutas na árvore. O verbo "haver" no sentido se existir também passa a ser um sujeito inexistente.
   Ex: faz uma semana que não saio de casa. O verbo "fazer" no sentido de tempo também é um sujeito inexistente.


  Estes são os tipos de sujeitos que temos. Eles podem variar de simples, composto até inexistente, basta você ter uma noção de cada um que será mais fácil estende-los.

B2332B1 – Wesley Barbosa

Coesão e Coerência Textual

   Para se fazer um texto é necessário que esse texto tenha coesão e coerência. Elas darão ao texto o sentido, fazendo com que o leitor consiga decifrar a mensagem que deseja ser transmitida através de um texto.
   A coesão textual é o mecanismo das palavras em um texto, como elas se relacionam para dar sentido nas frases, nos parágrafos e em tudo que se da coesão a um texto. Existes alguns tipos de mecanismos que usamos para construir o sentido em um texto: 
 - As referências e as reiterações: esse tipo de coesão acontece quando um termo é substituído por outro dentro de um texto. São usados certos elementos para que uma palavra não precise ser repetida, porém é necessário uma relação semântica entre esses dois termos. Vejamos o exemplo: “Carla ganhou um gato. O animal já conhece todos os cantos da casa”
   O termo “O animal” faz referência a um termo antessente “gato”. Podemos chamar esse fenômeno de anáfora.
   Um outro tipo de coesão é a catáfora, neste caso temos um pronome que substitui o sujeito: “A menina olho-o e disse: João está com um ar de cansado.”
 - Substituição de lexemas: ocorre quando uma palavra é trocada por outra que tem o mesmo significado, exemplo: homem por ser humano, gato por felino...
 - Conectores: são os responsáveis pela ligação das palavras, eles podem ser proposições, conjunções, advérbios conectivos etc.
 - Correlação dos verbos: os verbos devem ser utilizados corretamente de acordo com o tempo verbal, dando assim mais coesão ao texto.

   A coerência se trata do significado do texto e não mais da estrutura. Um texto pode ser coeso e não coerente, olhe este caso: “As ruas estão molhadas porque não choveu.” Há coesão na frase mas não há coerência, pois se a rua está molhada alguém praticou essa ação: uma pessoa ou a chuva ou alguma outra coisa.
   Para que um texto seja coerente temos que obedecer alguns princípios básico como o da não contradição. O texto não pode possuir ideias ou situações que se contradizem entre si, elas devem seguir uma lógica do início ao fim. O texto também não pode haver repetição de palavras e termos, ou ele ficara cansativo para o leitor e irá perder a coerência. O uso das ideias também deve seguir uma linha única, muitos fragmentos no mesmo texto pode causar incoerência.

   Com o uso dessas regras você pode facilmente criar textos bem elaborados, ou seja, coesos e coerentes. Você deve prestar atenção na estrutura das frases, perceber se as palavras estão concordando umas com as outras e também evitar a repetição de palavras e não inserir muitos fragmentos no texto, desta forma você terá um texto claro e cheio de sentido.


 B2332B1 – Wesley Barbosa

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Erros mais comum do português

Aqui temos alguns erros comuns de português sendo eles:

Mas e Mais

A palavra “mas” atua como uma conjunção coordenada adversativa, devendo ser utilizada em situações que indicam oposição, sentido contrário.

Ex:
Eu precisava acordar cedo, mas perdi o horário.
Esse “mas” está dando a idéia de oposição.

Já o vocábulo “mais” é classificado como pronome indefinido ou advérbio de intensidade.

Ela era a menina mais bonita da escola.
Esse “mais” é intensificador do adjetivo “bonita”.

Onde e aonde

“Aonde” é resultado da combinação entre “a + onde”, que indica movimento para algum lugar. É usada com verbos que também expressem tal aspecto (o de movimento). Assim, vejamos:

Aonde você vai estudar?
O verbo “vai” expressa aspecto de movimento.

“Onde” indica permanência, lugar em que se passa algo ou que se está. Portanto, é usado com verbos que também denotem essa característica (estado ou permanência).

Onde você mora?
O verbo “morar” expressa aspecto de permanência.


Mal e mau
“Mal” sempre se opõe a bem:

Sofhia se comportou muito mal durante a aula. (Ela poderia ter se comportado bem)

“Mau” opõe-se a bom, ocupando a função de adjetivo:

Wesley é um mau aluno. (Ele poderia ser um bom aluno)

E, como diz o Daniel Esteves, existe uma regrinha onde podemos, rapidamente, saber qual o mal/mau certo de usar.

MAL – BEM
MAU - BOM

Ambos L e E tem linhas retas, já o U e O são curvos, Assim dá pra saber qual é o par certo.

Karen D’Laura Miranda Pinheiro       B46DBA-2

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Uso dos Porquês

Na língua portuguesa, algumas palavras e expressões que, por apresentarem a mesma pronúncia, nos deixam em dúvida quando queremos escrevê-las. Vejamos a seguir, alguns casos do uso de: POR QUE, POR QUÊ, PORQUE OU PORQUÊ?
Usa-se porque:
1) Nas interrogativas diretas e indiretas:
Por que você chegou tarde?
2) Sempre que estiverem expressas as palavras MOTIVO, RAZÃO.
Não sei por que ela se ofendeu.
3) Quando a expressão puder ser substituída por PARA QUE ou PELA QUAL, PELO QUAL, PELOS QUAIS.
A estrada por que passei está cheia de buracos.
Usa-se por quê:
Quando a expressão aparecer em final de frase ou sozinha.
Porque todos que amo têm de morrer? Por quê?
Usa-se: porque:
Quando a expressão equivaler a POIS, UMA VEZ, PARA QUE.
Não responda, porque ele está com a razão.
Usa-se porquê:
Quando a expressão for substantivada, situação em que é sinônimo de MOTIVO, RAZÃO.
O diretor negou-se a explicar o porquê de sua decisão.


Sofhia Araujo B4133E1

Agente da passiva


As vozes estão relacionadas á intencionalidade discursiva. Dependendo da situação, se desejamos enfatizar a ideia de passividade, empregamos a voz passiva.
             A voz passiva analítica se aproxima mais da linguagem coloquial e oral; é mais adequada quando se busca uma comunicação espontânea.
             A voz passiva sintética é empregada em situações monitoradas, que exigem maior formalidade. A concordância verbal e a colocação pronominal são importantes.
PASSIVA ANALÍTICA:        Roupas femininas, são concertados, pela costureira.
                                                                 sujeito paciente                                     agente da passiva
PASSIVA SINTÉTICA:         Concertam-se roupas femininas.
                                                                         pronome     sujeito paciente
                                                                        apassivador
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     Sofhia Araujo B4133E1

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Resumo Morfossintaxe

Aqui temos um resumo sobre classes e funções.


Tabela de Morfossintaxe

Substantivo
Classificação Gramatical : Indica o nome dos seres, coisas, sentimentos, e ações.
Função sintática: Núcleo do grupo nominal (sujeito, Adjunto adnominal, Objeto- Direto ou Indireto-, Complemento nominal.

Adjetivo
Classificação Gramatical : Indica a característica dos seres, coisas, sentimentos e ações.
Função sintática: Determinante do núcleo nominal. Predicativo - do sujeito ou do objeto-, adjunto adnominal.

Artigo
Classificação Gramatical : Determina ou indetermina os seres.
Função sintática: Adjunto adnominal.

Numeral
Classificação Gramatical : Indica número, ordem, a multiplicação ou divisão dos elementos.
Função sintática:
- Os numerais adjetivos apresentam as mesmas funções de um adjetivo.
- Os numerais substantivos, apresentam as mesmas funções de um substantivo.

Pronome
Classificação Gramatical : Referem-se aos seres, coisas, sentimentos e ações. Substituem os nomes ou ocupam função adjetiva.
Função sintática:
-Os pronomes adjetivos ocupam as mesmas funções sintáticas dos adjetivos.
-Os pronomes substantivos ocupam as mesmas funções sintáticas dos substantivos.

Verbo
Classificação Gramatical : Informa a ação ocorrida ( VI-VTD- VTI- VTDI), ou funciona como ponte de ligação entre o sujeito e o predicativo (Verbo de ligação).
Função sintática:
-VI – VTD – VTI – VTDI- núcle do grupo verbal (predicado) no caso de predicado verbal ou verbo-nominal.
-Verbo de Ligação-  No predicado nominal e verbo-nominal funciona somente como ponte de ligação entre o sujeito e o predicado.

Advérbio
Classificação Gramatical : É um termo circunstancial. Informa circunstancias a respeito da ação.
Função sintática: Adjunto Adverbial.

 Preposição
Classificação Gramatical : Liga uma palavra, subordinando-a a outra.
Função sintática: Não classifica-se sintaticamente.

Conjunção
Classificação Gramatical : Liga palavras ou orações coordenado ou subordinando uma a outra.
Função sintática: Não classifica-se sintaticamente.

Interjeição
Classificação Gramatical : Expressa emoções.
Função sintática: Não exerce função sintática.

Att: Daniel Esteves Glassmann Guida B23EBB1

http://leticialopes.no.comunidades.net/index.php?pagina=1677295735

Regras gerais do uso da virgula e da crase.

No segundo semestre de 2013, nos alunos do curso de letras da faculdade UNIP - Brasília, da turma LL3A30 e LL4A30, elaboramos em sala de aula juntamente com a professora Nívia Garcia duas regras gerais, uma pra o uso da virgula e outra para o uso da crase:

Uso da vírgula
O uso da virgula de justifica sempre que a sentença tiver sua ordem direta ( SVC = Sujeito-Verbo-Complemento) alterada, seja para acrescentar algo ou suprimir o verbo.


Uso da crase
Sendo a crase um sinal gráfico que marca a junção da preposição "a" com o artigo feminino "a", seu uso se justifica sempre que a palavra precedente for regida pela preposição "a" e a pós-posta, que pode estar explicita ou implícita, for do gênero feminino.

Att: Daniel Esteves Glassmann Guida B23EBB1

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Classes e Funções


Todas as funções têm uma importante característica em comum: são relação entre dois ou mais elementos presentes em uma mesma sentença. Já as classes não são relações entre elementos presentes na mesma sentença.
Uma função é definida em termos de contexto proposto na sentença. As classes, por outro lado, se definem em relação à estrutura da língua.
Um simples teste a ser feito é perguntar a alguém com algum conhecimento gramatical, qual a classe gramatical da palavra João. A resposta certamente será “substantivo”. Agora, se perguntar qual a função sintática desta mesma palavra, precisamos saber em que contexto ela está inserido para sabermos a resposta, pois dependendo da frase ela pode ter função de objeto direto como em: O gato arranhou João. Ou seja, as classes são verificáveis fora do contexto, mas as funções só se verificam em um contexto.
Antes de começar a produzir seu enunciado, o usuário da língua precisa conhecer as palavras e as funções que cada uma pode desempenhar. É por isso que se diz que as unidades da língua se classificam por seu potencial funcional.
O potencial funcional exprime o que uma forma pode ser – as funções que ela pode ocupar na sentença. Melhor dizendo, dependendo do contexto pode ter uma função diferente. Por exemplo, a palavra João pode ser sujeito ou objeto direto. Na frase João ronca muito essa palavra é sujeito. Mas ela continua podendo ser objeto, em outra frase. Mudando o contexto, pode mudar a função de João; mas sua classe é sempre a mesma, porque esta se define por potencialidade, não por realidades presentes do contexto.

Cada palavra pertence a uma classe, e uma palavra não pode termais de um potencial funcional. Uma palavra pode, claro, ocupar mais de uma função, dados diferentes contextos.

Karen D’Laura Miranda Pinheiro       B46DBA-2

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Por que estudamos Morfossintaxe ?


No estudo de morfossintaxe, aprendemos um auxilio na produção textual, que nos permite redigir textos melhores e bem mais elaborados dentro das regras da gramatica normativa. Também, compreendendo essas regras podemos ter uma melhora significativa na nossa análise, leitura e consequentemente , uma melhora de compreensão de textos.

Devemos saber que esse estudo não considera os aspectos sociais da língua, este estudo foca-se somente nos termos gramaticais , morfológicos, e sintáticos, sendo a morfologia, o estudo da estrutura, da forma e da classificação das palavras. analisando-as isoladamente e não da sua participação no contexto.

Porém, temos a sintaxe que é a parte da gramatica que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, com a relação lógica das frases entre si. Sendo assim, a morfossintaxe é o estudo das palavras nos aspectos morfológicos e sintático ao mesmo tempo.

Para o bom aprendizado da morfossintaxe, é necessário aprendermos os termos que compõem tanto a morfologia quanto a sintaxe. Um mesmo termo, uma mesma palavra, um mesmo vocábulo será analisado morfológica e sintaticamente. 
Abaixo uma breve revisão:

Classes das palavras

 Artigo             (acompanha o substantivo): o, os, as, um, uma, uns, umas.
Substantivo    (nome): vovó, casa, conselho, amor, etc.
Adjetivo         (característica, estado, qualidades e defeitos de um nome): bonito, linda, feliz, leal, desleal, franca, mentirosa, etc.
Pronome        (acompanha ou substitui um nome): ele, nós, essa, aquilo, vários, outros, quem, qual, algum, etc.
Verbo             (ação, estado, fenômenos da natureza): conversar, ser, estar, chover, semear, estudar, amanhecer, etc.
Numeral         (quantidade, ordem, fração, multiplicação): três, terceiro, meio, dobro, etc.
Preposição     (ligação entre as palavras): a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, perante, sem, sobre, sob, etc.
Advérbio        (circunstâncias): sim, não, francamente, muito, bem, ali, lá, etc.
Conjunção     (ligação entre as orações): e, mas, porém, porque, portanto, pois, que, etc.
Interjeição     (emoção, sentimento): Oba! Ah! Oh! Viva! Puxa!
Termos da Oração

Termos essenciais:

- Sujeito:  simples, composto, oculto ou desinencial, indeterminado, oração sem sujeito;
 -Predicado:
  • - Verbal (ação): verbo intransitivo e verbo transitivo: direto, indireto, direto e indireto;                   
  • - Nominal (estado): verbo de ligação - predicativo do sujeito;
  • - Verbo-nominal (ação e estado): 
                 # verbo intransitivo - predicativo do sujeito
                 # verbo transitivo -  predicativo do sujeito e do objeto.
                                                                                                

Termos integrantes:

  • Objeto: direto ou indireto
  • Complemento nominal
  • Agente da passiva

Morfossintaxe




Sendo assim, podemos perceber que estudamos morfossintaxe para na hora que tivermos que ter uma adequação da qual tivermos que 






Referências Digitais:

VÂNIA DUARTE. Morfossintaxe - Conceitos Básicoc <http://www.bancodeconcursos.com/portugues/morfossintaxe-conceitos-basicos.html>. Acesso em: 11 Outubro 2013

JOSÉ PEREIRA DA SILVA. Morfossintaxe da Língua Portuguesa. Disponível em: <http://www.filologia.org.br/monografias/CP-GLP-02-MORFOSSINTAXE%20DA%20L%C3%8DNGUA%20PORTUGUESA.pdf>. Acesso em: 11 Outubro 2013 2012

Daniel Esteves Glassmann Guida B23EBB1

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Por que estudamos Português?



     Queremos “des’obnubilar”, (como se fosse visto através de uma nuvem), a mente de alguns jovens que sempre ficam se questionando o porquê temos que estudar certa matéria que já sabemos e a usamos toda hora, como é o caso da disciplina Português.  Fácil, o Português é muito mais que uma disciplina imposta pelo Parâmetro Curricular Nacional. O Português é nossa língua materna, está diretamente relacionada com outras matérias, está também relacionada com a vida, pois é através da comunicação que temos o poder de Ensino/Aprendizado, e por esse fator podemos ter o desenvolvimento do indivíduo como cidadão. 
  -Em seguida, tenho algumas curiosidades que venho observando e aprendendo sobre a nossa língua:
.
1.            O indivíduo utiliza a língua materna para manifestar sua liberdade de expressão. Mas para isso, devemos ressaltar que estudamos Português na escola para saber que existe uma Adequação Linguística, ou seja, devemos perceber e saber que não devemos produzir, por exemplo, uma carta para o nosso chefe como conversamos na internet.  

2.           Um fato que nunca percebemos é que sem nossa língua materna, nunca seriamos capazes de passar a diante o nosso conhecimento, não ocorreria à transferência de conhecimento que ocorre em um ambiente escolar. Também não iríamos desenvolver de certa forma o nosso relacionamentos intra-pessoal, seria algo bem limitado.

3.           O uso da norma culta (padrão) é obedecido em diversas ocasiões, porem , muitos de nós não sabemos da existência do termo “ Variedade Linguística”, para ser direto, a variedade linguística é as diferentes formas de falar um mesmo idioma, no Brasil , existem pessoas falando de uma forma em Salvador, uma outra forma em Minas Gerais e assim por diante. Devemos saber que certos gêneros textuais , como a internet, é um ambiente livre de padrão, não existe uma regra para conversar ou postar comentário. Não é porque o indivíduo fala com uma variedade linguística que ele irá refletir essa variedade na escrita.

    Então o que seria gramática ?

Gramática (do grego: γραμματική, transl. grammatiké, feminino substantivado de grammatikós) é o conjunto de regras individuais usadas para um determinado uso de uma língua, não somente da norma culta, mas também de variantes não padrão. É ramo da Linguística que tem por objetivo estudar a forma, a composição e todas as questões adicionais de uma determinada Língua. A partir deste conceito, pode-se definir que cada língua tem sua própria gramática, mas nem toda língua tem sua própria linguística. A linguística é única para todas as línguas existentes, já a gramática é única para cada língua. Normalmente o conceito de gramática não inclui a ortografia.

- http://pt.wikipedia.org/wiki/Gram%C3%A1tica

      Então podemos considerar que a importância do estudo da gramática Tradicional é fundamental, pois ela garante a uniformidade da língua. Porém sabemos que a Língua Portuguesa possui uma dimensão muito maior que a Gramática Tradicional, ela é uma unidade que se constitui em inúmeras variedades, o próprio Português falado no Brasil é uma variedade do Português de Portugal.


   Por fim, podemos concluir que estudar Português significa juntar a variedade culta padrão à nossa variedade natural da língua, aprender a reconhecer a variante linguística e a ocasião que devemos utilizar em cada momento do nosso dia. Você, por exemplo, não fala com um médico do mesmo modo que fala com seus amigos numa situação informal. É por isso que não devemos ser preconceituosos com a variedade linguística. Essa variedade não significa que a pessoa não saiba se adequar em outro contexto.

ATT: Daniel Esteves Glassmann Guida

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

APS Referente a Morfossintaxe aplicada da Língua Portuguesa

UNIP – Universidade Paulista, Brasília.
Curso: Letras – Português/Inglês
Turma: LL4A30
Disciplina: APS: Morfossintaxe aplicada da Língua Portuguesa
Professor: Nívia
Alunos:
B23EBB1 – Daniel Esteves
B2332B1 – Wesley Barbosa
B46DBA2 – Karen D’Laura
B46DRA2 – Sofhia Araujo         
B39BAF5– Karlla Thaiane