sábado, 9 de novembro de 2013

Período Composto

Período composto é dividido em :
I- Orações coordenadas
II- Orações intercaladas
III- Orações subordinadas

É um período composto  porque há mais de uma oração e, consequentemente, se está relacionado à subordinação é porque existe uma relação de dependência entre as orações que o compõem. Tal dependência é manifestada pela função sintática que um determinado termo de uma oração exerce sobre a outra. Assim, analisaremos o enunciado que segue, vejamos:
Quis que as encomendas fossem entregues pessoalmente.
Constata-se que a segunda oração carrega em si um termo sintático referente à outra (que no caso é a primeira), ou seja, o termo em destaque representa o objeto direto do verbo querer, haja vista que “quem quer, quer algo”. Dessa forma, por demarcar essa dependência com a primeira oração, ela é denominada de subordinada.
Tendo em vista a função que exercem, as orações subordinadas se classificam em subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais. Vejamos:
Orações subordinadas substantivas
Exercem as funções próprias de um substantivo. Perceba: 
Esperamos a sua volta. Temos que “volta”, nesse caso, representa o núcleo do objeto direto referente ao verbo “esperar”. Este pode ser substituído por uma oração com função sintática equivalente, ora manifestada por:
Esperamos que você volte. (a sua volta)
O termo em destaque caracteriza uma oração subordinativa substantiva.  
De acordo com a classificação, as substantivas se subdividem em: subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, completivas nominais, predicativas e apositivas, podendo também ser conectivas, justapostas ou reduzidas.
As conectivas são aquelas introduzidas pelas conjunções “que” e “se”:
Não sabemos se ele voltará em breve. 
Falam que os preços serão novamente reajustados. 
Justapostas – Introduzidas pelos advérbios ou pronomes interrogativos (quando, quem, como, quando, entre outros):
Não vimos quem invadiu a pista contrária.
Não sei onde podemos encontrá-la novamente.
Reduzidas – Aquelas que não são introduzidas por conectivo, e o verbo sempre assume uma forma nominal (gerúndio, particípio e infinitivo):
Supomos ser ele o autor do atentado. (percebe-se que o verbo “ser” assume a sua forma original – infinitivo)
Orações subordinadas subjetivas
Atuam como sujeito do verbo da oração principal:
É essencial que você compareça à reunião.
                   Or. subord. substantiva subjetiva
Objetivas diretas
São aquelas que exercem a função de objeto direto em relação ao verbo da oração anterior (principal): 
Queremos que você seja nosso parceiro.
                     Or. subord. substantiva objetiva direta
Objetivas indiretas
Atuam como objeto indireto, complementando o verbo da oração anterior:
Lembre-se de que precisamos voltar cedo.
                  Or. subord. substantiva objetiva indireta
Completivas nominais
Exercem a função de complemento nominal de um nome da oração anterior:
Tenho a impressão de estar sempre em dúvida em relação a algo.
                                Or. subord. Substantiva completiva nominal
Apositivas
Atuam como aposto de um termo da oração principal:
Só me resta uma alternativa: revelar todo o segredo.
                                               Or. subord. substantiva apositiva
Predicativas
Atuam como predicativo do sujeito da oração principal:
A verdade é que ele não se mostra mais interessado em continuar.
                     Or. subord. substantiva predicativa
Orações subordinadas adjetivas
As orações subordinadas adjetivas desempenham a função própria de um adjetivo (adjunto adnominal e aposto explicativo, em algumas circunstâncias). Pelo fato de acrescentarem ao substantivo, ou ao pronome de outra oração, uma ideia mais importante ou menos importante, classificam-se como restritivas e explicativas. Tais orações são sempre representadas por pronomes relativos, ora demarcados por “que, o qual, a qual, cujo, cujos, os quais, as quais”, etc.
Adjetivas restritivas
São aquelas que restringem o sentido do termo anterior, individualizando-o:
A garota que passava naquele momento socorreu-me.
Temos que o termo em destaque representa a oração subordinada adjetiva restritiva, por fazer referência àquela garota em especial – a que passava naquele momento.     
Adjetivas explicativas
Assim se caracterizam pelo fato de realçarem ou ampliarem dados referentes a um termo anterior – significativamente expresso:
Rio de Janeiro, que é considerada a cidade maravilhosa, oferece distintas atrações turísticas.
Contatamos que o termo demarcado entre vírgulas representa a oração subordinada adverbial explicativa.
Voltando à questão das orações subordinadas adjetivas, elas também aparecem na forma reduzida, bastando para isso eliminar o pronome relativo e empregar o verbo no particípio, gerúndio e, raras as vezes, no infinitivo. Vejamos alguns exemplos:
Visitei os primos que chegaram da Europa. Visitei os primos chegados da Europa.   (Or. subord. adjetiva reduzida de particípio)
Nesta classe há alunos que se esforçam bastante. Nesta classe há alunos se esforçando bastante.  (Or. subord. adjetiva reduzida de gerúndio)
Orações subordinadas adverbiais
São aquelas que exercem a função de adjunto adverbial do verbo da oração principal. Assim como ocorre com os adjuntos adverbiais, uma vez que sua classificação se dá por meio da circunstância que exprimem, ocorre também com as subordinadas adverbiais, que se classificam em nove grupos, estudados a seguir:
Causais
Exprimem a causa, o motivo do fato expresso na oração principal. Geralmente são introduzidas pelas conjunções: como, já que, porque, visto que, uma vez que, entre outras:
Como estava chovendo bastante, desistimos do passeio.
Or. subord. adverbial causal
Comparativas
Estabelecem uma comparação, seja esta de igualdade, inferioridade ou superioridade, em relação ao termo expresso na oração principal. São introduzidas pelas seguintes conjunções: assim como, tal qual, tão ou tanto como, mais que ou do que, como, etc.:
Tal qual um anjo, dormia tranquilamente.
Or. subord. adverbial comparativa
Concessivas
São caracterizadas pela quebra de expectativa, pela ideia de contraste, obstáculo, em relação ao termo expresso na oração principal. Tais orações geralmente são introduzidas pelas conjunções: ainda que, mesmo que, por mais que, se bem que, embora, entre outras:
Embora tivesse se esforçado bastante, não obteve bom resultado. 
Or. subord. adverbial concessiva
Conformativas
Indicam a circunstância de conformidade, isto é, revelam o caminho a ser adotado para a execução do que se declara na oração anterior. As conjunções que as introduzem são demarcadas por: como, conforme, segundo, consoante:
Conforme o professor solicitou, fizemos a pesquisa.
Or. subord. adverbial conformativa
Consecutivas
Revelam a consequência do fato expresso na oração principal, ora introduzida pelas conjunções: de forma que, de modo que, sem que, tão, tanto, tamanho, de sorte que, etc.:
O temporal foi tamanho, que toda a cidade ficou destruída.
                                        Or. subord. adverbial consecutiva
Condicionais
Expressam uma condição para a realização do fato expresso na oração principal, introduzidas pelas conjunções: se, caso, desde que, salvo se, contanto que, a menos que, entre outras:
Poderá até não comparecer à reunião, desde que apresente justificativas.
                                                        Or. subord. adverbial condicional
Finais
Exprimem a intenção, a finalidade do que se declara na oração principal. Tais orações são integradas pelas conjunções: para que, a fim de que, por que e que:
A fim de que pudessem chegar a um consenso, resolveram conversar. 
Or. subord. adverbial final
Temporais
Expressam a ideia de tempo, fazendo referência a fatos simultâneos, anteriores ou posteriores, expressos na oração principal. São introduzidas pelas conjunções: assim que, sempre que, cada vez que, agora que, quando, enquanto, logo que, depois que, etc.:
Assim que você saiu, eles chegaram do passeio.
Or. subord. adverbial temporal
Tais quais as substantivas e as adjetivas, as subordinadas adverbiais também podem aparecer sob a forma reduzida, ou seja, desprovidas do conectivo (conjunção), apresentando o verbo numa das formas nominais: gerúndio, infinitivo ou particípio:
Praticando bons atos, será respeitado por todos.
Or. subord. adverbial condicional reduzida de gerúndio (desde que pratique bons atos...) 
Aplaudida por todos, constatou a grandeza de seu trabalho.
Or. subord. adverbial causal reduzida de particípio (Constatou a grandeza de seu trabalho, uma vez que foi aplaudida por todos)
Ao receber a visita de alguns amigos, viu o quanto era querida por todos.
Or. subord. adverbial temporal reduzida de infinitivo (Quando recebeu a visita de alguns amigos, viu o quanto era querida por todos)
Orações intercaladas ou interferentes
Assim se caracterizam por se mostrarem independentes da estrutura sintática do período. Utilizadas na intenção de inserir uma observação, ressalva, opinião ou advertência do emissor, são sempre isoladas por vírgulas, travessão ou parênteses:
Vamos comemorar, disse um dos colegas, esta data muito importante para todos.
O termo ora expresso entre vírgulas (como também poderia estar entre parênteses ou travessão) representa a modalidade em questão.
A diferença entre orações em relação de coordenação e subordinação com base no conceito de “Predicados e argumentos”:
Enquanto as orações subordinadas funcionam como argumentos de predicados verbais ou nominais (termos relacionados a verbos ou a nomes), as orações em relação de coordenação não funcionam como argumentos de predicados. Em outras palavras, orações subordinadas apresentam relação de dependência sintática e semântica, orações coordenadas apresentam relação de independência sintática e dependência semântica.
(1) Cheguei cedo, peguei minha senha e sentei.
(2) Nessas férias viajei, vi os amigos e descansei bastante.
(3) Eu viria hoje, mas me carro quebrou.
(4) Espero que sejas feliz.
(5) O aluno que estuda aprende.
(6) Sairemos quando ele chegar
(7) É preciso viver.

B39BAF5– Karlla Thaiane

Tipos de Sujeito

   O sujeito é o elemento principal de uma frase, sem ele o texto não tem sentido completo; ele sempre vem seguido de um predicado e muitas vezes é necessário um complemento. 
Exemplo: "O otimismo é uma virtude"

   Podemos observar então neste caso que: "O otimismo" é o sujeito da frase, e "é uma virtude" o predicado. Para descobrirmos quem é o sujeito da frase, é preciso "fazer uma pergunta" para o verbo, como: "o que é uma virtude?" a resposta será "o otimismo", assim pode se identificar o sujeito da frase.
   Porem não exite só um tipo de sujeito. Logo abaixo veremos que outros sujeitos podem aparecer em textos e frases.

   Sujeito simples: Ocorre quando o sujeito possui só um núcleo, sendo assim esse núcleo, a ideia principal dentro do texto.
   Ex: O menino está cansado. Como núcleo, temos "menino".

   Sujeito composto: Quando a frase possui mais de um Núcleo(sujeito).
   Ex: João e Maria estavam acampando. Como núcleo temos "João e Maria", ou seja, dois sujeitos.

   Sujeito oculto: Neste caso só podemos identificar o sujeito a partir da desinência verbal. O sujeito está na frase, mas está oculto e pode ser recuperado.
   Ex: Chegamos atrasados para a aula. Neste caso o sufixo -os mostra que o podemos resgatar o pronome "nós".

   Sujeito indeterminado: Neste caso o sujeito não aparece e nem pode ser resgatado, mas ele existe de alguma forma.
   Ex: "Precisa-se de funcionários competentes naquela empresa". Não é possível resgatar o sujeito nem pela terminação do verbo ou pelos elementos que se ligam com o predicado. "Quando o verbo está na terceira pessoa do singular acompanhado do pronome “se” funcionando como índice de indeterminação do sujeito"
   Ex: "Falaram mal de você na empresa". Quando o verbo está na terceira pessoa do plural também é indeterminado.

   Sujeito inexistente ou oração sem sujeito: Este caso ocorre quando não sabemos a que elemento o predicado se refere.
   Ex: Está chovendo muito no Brasil. Quando se trata de um fenômeno da natureza o sujeito é inexistente.
   Ex: Há muitas frutas na árvore. O verbo "haver" no sentido se existir também passa a ser um sujeito inexistente.
   Ex: faz uma semana que não saio de casa. O verbo "fazer" no sentido de tempo também é um sujeito inexistente.


  Estes são os tipos de sujeitos que temos. Eles podem variar de simples, composto até inexistente, basta você ter uma noção de cada um que será mais fácil estende-los.

B2332B1 – Wesley Barbosa

Coesão e Coerência Textual

   Para se fazer um texto é necessário que esse texto tenha coesão e coerência. Elas darão ao texto o sentido, fazendo com que o leitor consiga decifrar a mensagem que deseja ser transmitida através de um texto.
   A coesão textual é o mecanismo das palavras em um texto, como elas se relacionam para dar sentido nas frases, nos parágrafos e em tudo que se da coesão a um texto. Existes alguns tipos de mecanismos que usamos para construir o sentido em um texto: 
 - As referências e as reiterações: esse tipo de coesão acontece quando um termo é substituído por outro dentro de um texto. São usados certos elementos para que uma palavra não precise ser repetida, porém é necessário uma relação semântica entre esses dois termos. Vejamos o exemplo: “Carla ganhou um gato. O animal já conhece todos os cantos da casa”
   O termo “O animal” faz referência a um termo antessente “gato”. Podemos chamar esse fenômeno de anáfora.
   Um outro tipo de coesão é a catáfora, neste caso temos um pronome que substitui o sujeito: “A menina olho-o e disse: João está com um ar de cansado.”
 - Substituição de lexemas: ocorre quando uma palavra é trocada por outra que tem o mesmo significado, exemplo: homem por ser humano, gato por felino...
 - Conectores: são os responsáveis pela ligação das palavras, eles podem ser proposições, conjunções, advérbios conectivos etc.
 - Correlação dos verbos: os verbos devem ser utilizados corretamente de acordo com o tempo verbal, dando assim mais coesão ao texto.

   A coerência se trata do significado do texto e não mais da estrutura. Um texto pode ser coeso e não coerente, olhe este caso: “As ruas estão molhadas porque não choveu.” Há coesão na frase mas não há coerência, pois se a rua está molhada alguém praticou essa ação: uma pessoa ou a chuva ou alguma outra coisa.
   Para que um texto seja coerente temos que obedecer alguns princípios básico como o da não contradição. O texto não pode possuir ideias ou situações que se contradizem entre si, elas devem seguir uma lógica do início ao fim. O texto também não pode haver repetição de palavras e termos, ou ele ficara cansativo para o leitor e irá perder a coerência. O uso das ideias também deve seguir uma linha única, muitos fragmentos no mesmo texto pode causar incoerência.

   Com o uso dessas regras você pode facilmente criar textos bem elaborados, ou seja, coesos e coerentes. Você deve prestar atenção na estrutura das frases, perceber se as palavras estão concordando umas com as outras e também evitar a repetição de palavras e não inserir muitos fragmentos no texto, desta forma você terá um texto claro e cheio de sentido.


 B2332B1 – Wesley Barbosa

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Erros mais comum do português

Aqui temos alguns erros comuns de português sendo eles:

Mas e Mais

A palavra “mas” atua como uma conjunção coordenada adversativa, devendo ser utilizada em situações que indicam oposição, sentido contrário.

Ex:
Eu precisava acordar cedo, mas perdi o horário.
Esse “mas” está dando a idéia de oposição.

Já o vocábulo “mais” é classificado como pronome indefinido ou advérbio de intensidade.

Ela era a menina mais bonita da escola.
Esse “mais” é intensificador do adjetivo “bonita”.

Onde e aonde

“Aonde” é resultado da combinação entre “a + onde”, que indica movimento para algum lugar. É usada com verbos que também expressem tal aspecto (o de movimento). Assim, vejamos:

Aonde você vai estudar?
O verbo “vai” expressa aspecto de movimento.

“Onde” indica permanência, lugar em que se passa algo ou que se está. Portanto, é usado com verbos que também denotem essa característica (estado ou permanência).

Onde você mora?
O verbo “morar” expressa aspecto de permanência.


Mal e mau
“Mal” sempre se opõe a bem:

Sofhia se comportou muito mal durante a aula. (Ela poderia ter se comportado bem)

“Mau” opõe-se a bom, ocupando a função de adjetivo:

Wesley é um mau aluno. (Ele poderia ser um bom aluno)

E, como diz o Daniel Esteves, existe uma regrinha onde podemos, rapidamente, saber qual o mal/mau certo de usar.

MAL – BEM
MAU - BOM

Ambos L e E tem linhas retas, já o U e O são curvos, Assim dá pra saber qual é o par certo.

Karen D’Laura Miranda Pinheiro       B46DBA-2

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Uso dos Porquês

Na língua portuguesa, algumas palavras e expressões que, por apresentarem a mesma pronúncia, nos deixam em dúvida quando queremos escrevê-las. Vejamos a seguir, alguns casos do uso de: POR QUE, POR QUÊ, PORQUE OU PORQUÊ?
Usa-se porque:
1) Nas interrogativas diretas e indiretas:
Por que você chegou tarde?
2) Sempre que estiverem expressas as palavras MOTIVO, RAZÃO.
Não sei por que ela se ofendeu.
3) Quando a expressão puder ser substituída por PARA QUE ou PELA QUAL, PELO QUAL, PELOS QUAIS.
A estrada por que passei está cheia de buracos.
Usa-se por quê:
Quando a expressão aparecer em final de frase ou sozinha.
Porque todos que amo têm de morrer? Por quê?
Usa-se: porque:
Quando a expressão equivaler a POIS, UMA VEZ, PARA QUE.
Não responda, porque ele está com a razão.
Usa-se porquê:
Quando a expressão for substantivada, situação em que é sinônimo de MOTIVO, RAZÃO.
O diretor negou-se a explicar o porquê de sua decisão.


Sofhia Araujo B4133E1

Agente da passiva


As vozes estão relacionadas á intencionalidade discursiva. Dependendo da situação, se desejamos enfatizar a ideia de passividade, empregamos a voz passiva.
             A voz passiva analítica se aproxima mais da linguagem coloquial e oral; é mais adequada quando se busca uma comunicação espontânea.
             A voz passiva sintética é empregada em situações monitoradas, que exigem maior formalidade. A concordância verbal e a colocação pronominal são importantes.
PASSIVA ANALÍTICA:        Roupas femininas, são concertados, pela costureira.
                                                                 sujeito paciente                                     agente da passiva
PASSIVA SINTÉTICA:         Concertam-se roupas femininas.
                                                                         pronome     sujeito paciente
                                                                        apassivador
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     Sofhia Araujo B4133E1